Dr. Carlos Alberto Rocha Magalhães - Médico-ginecologista, obstetra e ultrassonografista - CRMMG 31.667
*Atende no Hospital de Nossa Senhora das Dores e em seu consultório: av. Dr. Otávio Soares, 108/Sala 509 - Palmeiras/Ponte Nova ( (31) 3817-1037
Segundo dados do Ministério da Saúde, uma a cada 10 mulheres entre 25 a 35 anos no Brasil sofre de endometriose, doença inflamatória do sistema reprodutor feminino, que acontece quando o endométrio, tecido que reveste o útero por dentro, se implanta em vários locais na cavidade abdominal, como ovário, intestino e bexiga.
Durante o mês de março, campanhas como o Março Amarelo, mês mundial de conscientização da endometriose, reforçam a importância sobre os cuidados com a saúde da mulher em relação a esta doença.
A identificação acontece, muitas vezes, a partir de exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve.
A demora em diagnosticar os focos da doença pode levar ao estado mais grave do quadro, quando é necessário partir para intervenção cirúrgica. Mesmo assim, é importante lembrar que a endometriose não tem cura. Ela é uma condição crônica, que deve ter acompanhamento constante.
No Brasil, 15% das mulheres - ou 7 milhões - sofrem com a doença. E, nesta condição, elas recorrem à cirurgia para aliviar as dores.
Muitas mulheres manifestam o medo de não conseguirem engravidar devido à endometriose, mas, com tratamento adequado para cada caso, é totalmente possível que a paciente tenha uma vida reprodutiva normal.
Principais sintomas - Entre os principais sintomas da endometriose, estão as cólicas fortes - as quais podem impedir a mulher de praticar atividades comuns, como trabalho e exercícios físicos - e as dores abdominais frequentes, que podem também ocorrer fora do período menstrual. Além desses, também são comuns: sangramento menstrual desregulado e intenso, fadiga e cansaço, sangramento intestinal durante o período menstrual, dores fortes durante relações sexuais e dificuldade de engravidar.
Campanhas como o Março Amarelo ajudam no alerta para identificar a doença, quando a informação é o primeiro passo para o diagnóstico precoce e, com isso, evitando o comprometimento da qualidade de vida das pessoas afetadas por essa doença tão enigmática.