Ricardo Graça Cotta - Especialista em Medicina da Dor, Anestesiologia e Avaliação Pré-Anestésica, com pós-graduação em Dor (CRM-MG 32.857 / RQE 19.182)
* Consultório - Av. Dr. José Grossi, 194/Sala 806 - Edifício Medical Center - Guarapiranga/Ponte Nova (próximo do Hospital Arnaldo Gavazza)
Diferentemente da dor aguda, a dor crônica não possui a função de alerta de que algo está errado, sendo considerada, por si só, uma doença. É uma dor com duração de mais de três meses de evolução e que se mantém independentemente do evento inicial.
Isso acontece por um aumento da função dos circuitos neuroniais que acabam criando uma “memória da dor”, de forma semelhante à situação em que fazemos alguma coisa várias vezes e começamos a fazê-la sem perceber.
Quem convive com dores persistentes sabe o quanto isso afeta a qualidade de vida e abala o estado psicoemocional. Infelizmente, contudo, ainda não são raros os casos de pacientes que se ressentem por não encontrarem o devido acolhimento nos serviços de saúde, sobretudo nos casos em que o quadro doloroso é a própria patologia, como no caso da fibromialgia e das cefaleias primárias (como a enxaqueca), dentre outros.
Muitas vezes, esse tipo de dor não responde aos tratamentos convencionais e são necessárias intervenções específicas para conseguir controlá-la. É aqui que entra o trabalho dos profissionais da Clínica da Dor, capacitados para realizar todos os procedimentos clínicos e intervencionistas (bloqueios/infiltrações) necessários para o controle da dor crônica. Essa especialidade médica avalia, diagnostica e trata todos os tipos de dores. O diferencial está na experiência de lidar com o sintoma em si.
Se você, portanto, sente dores por um período prolongado e de difícil controle, procure um médico da dor para auxiliar no seu tratamento. Não deixe que a dor vença!