SAÚDE

Estudo para eficácia das políticas públicas de saúde do homem

21/09/2022 18:30




Dr. Mardem José Abreu de Souza  -  Médico-urologista (CRM MG 41972) 
 
Consultório: Mila Center - Av. Dr. Otávio Soares, 108/Sala 816 Palmeiras
Ponte Nova   *   Fones: (31) 3819-5900 / 99928-4913 / 99751-9836
 
 
Dados recentes apontam que os homens vivem em média 5 anos a menos do que as mulheres, pois há menor procura do público masculino pelos serviços de saúde. 
 
Vários fatores explicam os motivos pelos quais os homens cuidam menos da saúde, como, por exemplo, questões institucionais e culturais. 
 
Dentre as institucionais, a grande dificuldade é o horário de funcionamento dos centros de saúde (até as 17h), horário que coincide com o de trabalho. Sobre os aspectos culturais, destaca-se a construção da masculinidade, dando ao homem a falsa ideia de invulnerabilidade.
 
Médico-urologista e diretor-clínico do Hospital de Nossa Senhora das Dores, Mardem José Abreu de Sousa realizou pesquisa como parte da sua dissertação de mestrado (Faculdade Dinâmica/Ponte Nova), sob orientação de dr. Luiz Gustavo Santos Cota e da drª Lindisley F. Gomides, na qual avaliou questões relacionadas à saúde de 74 homens provenientes dos municípios que compõem a Microrregião de Saúde de Ponte Nova no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Piranga (Cisamapi). 
 
Os resultados foram, em sua maioria, melhores do que outros estudos nacionais, mas pode-se melhorar muito. Seguem resultados e medidas sugeridas pelos entrevistados para melhorias.
 
Avaliação sociodemográfica - A maioria é de pardos, com ensino fundamental incompleto, mora na zona urbana, tem baixa renda e é casada, com idade entre 51-55 anos.
 
Avaliação da saúde geral - Preponderou o hábito de comer carne vermelha todos os dias, boa ingesta hídrica, não fazem atividade física de forma regular, 80% não fumam, 84% não bebem mais que 3x na semana, 75% vão ao médico ao menos 1x ao ano, as doenças mais comuns em ordem decrescente são hipertensão arterial, ansiedade, diabetes, depressão e impotência sexual. Sobre os locais que mais buscam para atendimento básico de saúde, estão em ordem decrescente: postos de saúde, consultórios particulares e Cisamapi. Têm dificuldade para realização de procedimentos mais complexos e 58% dos entrevistados já foram ao urologista (melhor do que a média nacional).
 
Elementos que necessitam melhorar em seu município (resposta em ordem decrescente) - Realizar mais campanhas de conscientização em saúde; ter mais homens atendendo nas unidades de saúde; alterar o horário de atendimento para além das 17h (fora do horário comercial); e melhorar o transporte público. Segundo alguns, porém, nada precisa melhorar.
 






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