Na manhã desta quarta-feira (8/2), Ponte Nova segue sob o chamado "alerta laranja" para tempestade, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia. O cenário indica que até as 19h desta quarta pode chover entre 30 e 60mm/h ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos que podem atingir 100km/h, além da possibilidade de queda de granizo. Há também risco de corte de energia elétrica e estragos em plantações.

O risco, portanto, é o de se repetirem as cenas do temporal dessa terça-feira (7/2), com muitos estragos em todas as regiões urbanas, a partir das 17h30. Boa parte da cidade ficou sem energia elétrica até as 22h45. Na manhã desta quarta ainda havia comunidades sem energia elétrica, mas não há notícias de vítimas.

Coordenador da Defesa Civil/PN, Cícero Gomides informou a esta FOLHA sobre destelhamento de casas e queda de cobertura de prédios e desmoronamento de barrancos. Registaram-se acidentes leves entre veículos.

Ocorreram muitas quedas de árvores e folhagens (em alguns casos, com danos em veículos e na fiação elétrica), retiradas desde o início desta manhã pelo pessoal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam.

 Equipes das Secretarias de Obras e de Assistência Social e Habitação efetuaram vistorias, desde a noite dessa terça, para dimensionar preliminarmente os estragos ocorridos. Esperava-se relatório geral ao longo desta quarta-feira.

Comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Neylor Henrique Garcia informou a esta FOLHA, na manhã deste dia (8/2), que os militares atenderam chamados após a tempestade, que durou pouco mais de uma hora.

 “Atendemos 5 ocorrências de corte de árvore, uma com risco de eletrocução e uma de incêndio em rede elétrica. Os boletins com endereços e intervenções ainda não estão confeccionados porque seguimos sem energia no Pelotão”, frisou o tenente.

Vídeos que circulam pelas redes sociais (veja abaixo) mostram vários estragos pela cidade: destelhamento de casas no bairro Dalvo Bemfeito; alagamento de ruas e avenidas; e ação do temporal, com fortes ventos, no trecho à beira-rio e no destelhamento de prédios.

O Dmaes divulgou nota indicando a necessidade de economia no consumo de água, por causa do blecaute que paralisou a casa de máquinas no serviço de captação, à beira do rio Piranga. A FOLHA recebeu nesta manhã notícias sobre interrupção de estradas rurais.