SAÚDE

Síndrome metabólica: a soma de fatores de risco

29/03/2023 17:00




Laís Gonçalves Brasil -  Clínica Médica  e Endocrinologia / CRM 68.763 - RQE 48.367
 
Consultório: Edifício Medical Center - Av. Dr. José Grossi, 194/Sala 506 - Guarapiranga/Ponte Nova - Fone: (31) 99869-8331
 
Atende convênio do Plamhag/Hospital Arnaldo Gavazza
 
 O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de sinais clínicos que somam fatores de risco que aumentam muito as chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como derrame, infarto e diabetes. 
 
A Síndrome Metabólica tem como base a resistência à ação da insulina (hormônio responsável por colocar a glicose dentro das células), daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina. Isto é: a insulina resistente age menos nos tecidos, induzindo o pâncreas a produzir mais insulina, que consequentemente não consegue agir corretamente, não levando a glicose para dentro das células, aumentando a glicemia sanguínea e acumulando gordura no tecido adiposo e outros órgãos. 
 
Os principais fatores que contribuem para o seu aparecimento são os genéticos, o excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a ausência de atividade física. A síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna, associada intimamente à obesidade, como resultado da alimentação inadequada e do sedentarismo.
 
Componentes da síndrome - Maior gordura abdominal com cintura > 80cm nas mulheres e > 90cm nos homens; colesterol bom baixo (HDL < 50 nas mulheres e < 40 nos homens); triglicerídeos elevados acima de 150; pressão arterial alta (> 135/85mmHg) ou em tratamento; e glicose elevada (pré-diabetes) ou em tratamento de diabetes. 
 
Diagnóstico - Ter três ou mais dos componentes acima revela que você tem resistência à insulina e síndrome metabólica. É uma condição clínica silenciosa, ou seja, a grande maioria das pessoas sente-se bem e não tem sintomas. Elas, entretanto, estão expostos a riscos metabólicos importantes para o desenvolvimento de doenças graves, como as cardiovasculares e o diabetes.
 
Tratamento - Melhorar a atividade física e favorecer a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os outros componentes da síndrome. 
 
A melhor forma de prevenir é a mudança de hábitos, mantendo o peso adequado e estável com uma alimentação equilibrada e uma prática regular de atividade física. Detectar o problema desde cedo pode, assim, reduzir o aparecimento de futuras doenças cardiovasculares graves e comprometedoras. 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.






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