SAÚDE

Em Palmeiras, mobilização de entidade contra o suicídio

07/09/2018 20:00




Em 25/8, em lateral da praça de Palmeiras, os Guardiães da Ponte desenvolveram o projeto “Quebrando o Silêncio”. Trata-se de projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, promovido anualmente por esse grupo, vinculado à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

“A cada ano um tema é escolhido para ser discutido e abordado com propósito de conscientizar a comunidade, denunciar abusadores e ajudar as vítimas. O tema de 2018 é o suicídio”, informa nota dos organizadores. A questão do suicídio motiva o movimento "Setembro Amarelo", já divulgado no site desta FOLHA.

Segundo a referida nota, a manifestação de 25/8 atendeu calendário executado, desde 2002,   em oito países da América do Sul (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai), desde o ano de 2002.

“A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o 'dia de ênfase contra o abuso e a violência', quando ocorrem passeatas, fóruns de debates, eventos em escola de pais e atos de educação contra a violência”, relata o texto.

No site da Igreja Adventista, relata-se que o “Mapa da Violência/2017”, estudo publicado anualmente a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, constata que o fenômeno do suicídio na adolescência e juventude não é recente nem isolado em relação ao que acontece com a população brasileira.

 Em 1980, a taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos era de 4,4 por 100 mil habitantes; caiu para 4,1 em 1990 e subiu para 4,5 em 2000. Assim, entre 1980 e 2014, houve um crescimento de 27,2%.

Para muitos especialistas, o suicídio juvenil tem contornos epidêmicos. Já para a Organização Mundial de Saúde/OMS, precisa “deixar de ser tabu”. Segundo estatísticas desse órgão, tirar a própria vida já é a segunda principal causa da morte em todo o mundo para pessoas de 15 a 29 anos de idade (somente os acidentes matam mais adolescentes e jovens).







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