A final do quadro “Pequenos Gênios” ocorreu em 21/8, no “Domingão com Huck”. Venceu a equipe Quânticos, formada por Ígor, Daniel e Betina, que se emocionaram ao receberem seus troféus.
Como esta FOLHA já informou, Betina do Carmo, 13 anos, é de família oriunda de Ponte Nova. Após a gravação do programa, viajou para cá com a mãe, Rosângela, e a irmã gêmea, Bianca, para ver pela TV Globo a exibição da final, em endereço da família na rua Carangola, no bairro Santo Antônio.
Em 20/8, esta FOLHA conversou com as três na chegada a Ponte Nova (veja o vídeo em nosso site), verificando que Betina ganhou troféu e parte de poupança de R$ 200 mil (dividida entre os três integrantes do time). “Agradeço às minhas amigas, a meus familiares e às pessoas de onde eu moro [Ladeira Ary Barroso/bairro Leme/RJ]”, disse ela.
Betina contou para esta FOLHA e à TV Educar como foram os momentos de tensão nos bastidores do programa até a vitória de sua equipe com um ponto de diferença. Ela se sente estimulada a estudar ainda mais e arrisca dizer que pretende seguir a carreira de atriz.
A “atuação” também é meta de Bianca, cujo time chegou à fase pré-semifinal. “Perdemos por alguns pontos porque um dos integrantes, um menino de sete anos, teve bom desempenho, mas ficou muito nervoso na sua vez de responder aos questionamentos”, informou ela, que ganhou medalha das mãos de Luciano Huck.
De sua parte, a empregada doméstica Rosângela não escondeu o orgulho com o desempenho de suas filhas, as quais começaram a ler antes dos quatro anos de idade, dedicavam-se à leitura de um livro por fim de semana e têm ótimo desempenho em escolas públicas da Capital carioca.
Conforme Rosângela, desde 2020 Bianca e Betina têm assistência do Instituto Rogério Steinberg/IRS, organização carioca sem fins lucrativos que atende crianças e jovens socialmente vulneráveis e com altas habilidades/superdotação, executando atividades de educação suplementar. Naquele ano, a produção do “Domingão com o Huck” procurou o ISR para indicação de pré-candidatos ao quadro “Pequenos Gênios” e as gêmeas foram selecionadas.
Ocorre que o Programa da Globo, iniciado naquele ano, ficou interrompido durante a pandemia da Covid, sendo retomado somente em meados deste ano. “Vibramos muito com o desempenho delas e rezamos para que tenham um bom futuro”, conta Rosângela para revelar: ambas são míopes, “provavelmente uma herança do pai, o angolano Manoel Zage Bartolomeu, o qual retornou há anos para Luanda, Capital de Angola.
Rosângela falou das viagens regulares para a casa de seus parentes, em Ponte Nova, para “buscar energia com a família”. Mencionou a necessidade de as filhas continuarem com sua humildade a despeito da fama repentina. Entre as particularidades dos bastidores do programa, assinalou o empenho geral para que não houvesse discriminação.
Ela salientou, contudo, que no grupo de WhatsApp dos “Pequenos Gênios” houve um espaço para o debate político, no qual “minhas filhas manifestaram, perante alguns bolsonaristas, sua simpatia pela candidatura presidencial de Lula/PT”.
