Rodrigo Rezende de Albuquerque - Cirurgião-dentista e especialista em Harmonização Orofacial, Ortodontia e Ortopedia Facial - CRO/MG 26.588
Consultório: Av. Dr. Otávio Soares, nº 401/Sala 104 - Palmeiras/Ponte Nova * (31) 3817-4336 e 98030-1231
Todos nós sabemos da utilização da toxina botulínica para diminuição da atividade muscular, reduzindo assim temporariamente a visualização das rugas e obtendo também melhora na qualidade dérmica, o que proporciona um visual mais jovial.
Acontece que o emprego da toxina botulínica vai muito além da estética. Seu uso é empregado amplamente para tratamento severo de bruxismo, de enxaqueca, paralisia facial, hiperidrose (suor excessivo de virilhas, axilas, mãos, pés) e estrabismo, além de doenças do trato urinário (incontinência urinária), entre outras aplicações.
Focando no tratamento do bruxismo (apertamento dentário) e da enxaqueca, a aplicação é feita principalmente nos mesmos pontos, ou seja, nos músculos da mastigação, responsáveis pela abertura e fechamento da mandíbula (músculos masseter e temporal), além da aplicação na região frontal (testa) e do pescoço (músculo esternocleidomastóideo) e na região da nuca (músculo occipitofrontal e trapézio), promovendo assim relaxamento desta musculatura.
As placas miorrelaxantes possuem efeito limitado em relação ao relaxamento muscular, pois não promovem ação relaxante diretamente no músculo, como no caso da toxina botulínica: as placas, portanto, possuem ação limitada.
A toxina botulínica apresenta uma ação mais potente, indicada então para o bruxismo, onde existem sintomas de dor muscular espontânea associada, diminuindo então a contração muscular excessiva e prevenindo o desgaste da estrutura dentária!
Devemos ter em mente que a ação da toxina dura cerca de 4 a 6 meses em média nestes casos! Se for necessário, nova aplicação poderá ser feita após este período!
Lembramos que, no tratamento do bruxismo, a associação entre a aplicação da toxina e da placa terá efeito superior em relação ao uso de cada um dos métodos sozinho.