A cirrose hepática é uma doença grave que exige cuidados. Neste processo, a participação da família é fundamental com vistas  ao melhor benefício para o paciente.

A cirrose descompensada pode levar a algumas complicações sérias, como o acúmulo de líquidos no corpo e no abdômen (ascite), confusão mental e alterações neurológicas e psiquiátricas (encefalopatia hepática), distúrbios da circulação com hemorragias e alterações da função renal, entre outras.

Muitas vezes, o tratamento de uma dessas complicações pode agravar a outra com consequências e riscos para o paciente. Por isso, é preciso de “ajustes finos” na abordagem e um acompanhamento diário da situação do doente. É aí que entra a participação da família.

A família que aprende as principais complicações da doença e a reconhecer alterações no estado de saúde do paciente/parente ajuda na abordagem precoce das intercorrências, na recuperação mais rápida e no aumento da sobrevida.

É por este motivo que sempre educo e incentivo a participação dos familiares no cuidado dos meus pacientes com cirrose hepática. Os resultados têm sido muito satisfatórios, quando a família se envolve no cuidado e tratamento!