EDITORIAL

O global e o local

17/05/2024 08:30




 A XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios começa nesta segunda-feira (20/5), a partir de convocação da Confederação Nacional de Municípios/CNM. Não há dúvidas de que os temas propostos serão suplantados pela emergência provocada pelos desastres enfrentados pelo país afora, com destaque para a inundação no Rio Grande do Sul.

Devem-se buscar soluções contra os crescentes efeitos das mudanças climáticas, embora tenhamos uma obviedade:

- Os eventos trágicos são desencadeados, em sua maioria, pela ação predatória dos humanos, com ênfase para as falhas e negligências em processos industriais, incluindo o desmatamento e a poluição.

-  Algumas consequências desses problemas são o aumento da ocorrência de doenças causadas pela poluição, a deterioração da qualidade de vida via contaminação de mananciais e a ampliação do efeito estufa.

Há, no entanto, esperança a partir da reflexão unânime sobre os impactos globais, com propostas urgentes de providências vinculadas à sustentabilidade das nações.

Efetivamente, nunca se falou tanto em uso consciente dos recursos naturais, conscientização sobre preservação ambiental e - como não poderia deixar de ser - criação de leis que garantam a preservação e a diminuição crescente dos impactos.

O desafio é global e local, como demonstram estudos, havendo oportuna cobrança perante os governos, inclusive os municipais, pois é urgente a conscientização sobre a necessidade da retomada do equilíbrio entre natureza e ser humano.

Ora, sempre que se pergunta sobre o que os governos locais e a sociedade podem fazer de imediato, mencionam-se providências simples:

1. Economizar água.

2. Evitar o consumo exagerado de energia e investir, tanto quanto possível, em alternativas (eólica e solar).

3. Separar lixos orgânicos e recicláveis.

4. Diminuir o uso de veículos movidos por combustíveis fósseis.

5. Consumir apenas o necessário e evitar compras compulsivas.

6. Utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis.

7. Não jogar lixo nas ruas e em cursos d’água.

Fica, portanto, o desafio local: como criar condições para que estas sete atitudes sejam colocadas em prática?

 







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