CULTURA

Festival de Capoeira da Ficag avisa: 'Tem mulher na ginga'

14/10/2024 18:00




 O Núcleo Ponte Nova da Fundação Internacional de Capoeira Artes das Gerais/Ficag anuncia, para o período de 17 a 20/10 (quinta a domingo), diversas atrações com apoio municipal. Destaque para o projeto de protagonismo das capoeiristas ("Tem mulher na ginga").

O informe é de Carlos José Domingues de Oliveira (Formando Tico), que administra o Núcleo e preside a Associação Popular Arte de Ponte Nova e Região, com a meta de transformar vidas através da capoeira.

Esta é a agenda:

Quinta-feira (17/10) - Às 18h, Formatura e Troca de Cordas da Turma Violinha - crianças de 2 a 4 anos - na Sede Social do Esporte Clube Palmeirense/ECP, vizinha da praça de Palmeiras.

Sexta-feira (18/10) - Às 9h e às 14h, Formatura e Troca de Cordas dos alunos da Associação de Pais e Amigos do Excepcionais/Apae, na sede da entidade; e às 19h, na Sede Social do ECP, Sarau e Roda de Capoeira.

Sábado (19/10) - Às 9h, na quadra poliesportiva do Centro Municipal de Esportes, "Vivência com mestres convidados"; e às 16h30, no ginásio poliesportivo da Escola Nossa Senhora Auxiliadora, Formatura e Troca de Cordas.

Domingo (20/10) - Às 9h, na praça de Palmeiras, Oficina de Maculelê ("Canto e dança: uma cultura viva") com a Formanda Samanta Chocolate/Ficag/BH. Com ela estarão José Costa Júnior e Rita de Cássia Cesarino, que a partir do IFMG/Campus-PN mantêm o movimento pela representatividade feminina na capoeira.

Protagonismo feminino

O projeto de fortalecimento do protagonismo feminino na capoeira tem apoio financeiro do Edital n° 02/2024 da Prefeitura Municipal/Secretaria de Cultura, Turismo e Comunicação.

 Declara Júlia dos Reis Dias Balbino, instrutora do FICAG: “A capoeira deve ser o canal de sensibilização e quebra de paradigmas, garantindo participação plena de todas as pessoas, independentemente de identidade de gênero e/ou outra condição.”

Desde 11/10, o Coletivo Feminino de Capoeira mobiliza-se para ampliar o número das capoeiristas, "refletindo sobre a potencialidade feminina na capoeira e a luta cotidiana”, como ressalta Luana Aparecida de Souza, monitora do Coletivo. Na foto, Júlia e Luana.

Já a Associação Popular Arte de Ponte Nova e Região atua na promoção da inclusão social e do desenvolvimento, via capoeira, em comunidades em situação de vulnerabilidade. A meta é ser ferramenta de transformação social, fortalecendo valores como respeito, igualdade e cidadania especialmente.

A informação acima é do Formando Tico, que acrescenta: "Com base na perspectiva de preservação da cultura popular e na valorização das tradições afro-brasileiras, a capoeira torna-se poderosa forma de expressão, que vai além do esporte e da arte: empodera crianças, jovens e adultos, promovendo a autoestima, o senso de pertencimento e o respeito à diversidade cultura."







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