Bransildes Terra - Médico especialista em Urologia - CRMMG 51139 - RQE 33058

* Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e professor de Medicina na Dinâmica

* Consultório: Mila Center - Av. Dr. Otávio Soares, 108/Sala 801 - Palmeiras/Ponte Nova,  fone (31) 3817-2750 

* Atende também no Hospital de Nossa Senhora das Dores

 O câncer de próstata é o 2º tipo de tumor mais frequente entre os homens, ficando atrás apenas dos cânceres de pele. Ele também é o 2º que mais causa mortes. Estima-se que 1 em cada 6 homens desenvolverá a doença ao longo da vida e, no Brasil, cerca de 70 mil novos casos são diagnosticados anualmente.

Os principais fatores de risco incluem: história familiar positiva (parentes de primeiro grau com a doença), raça negra e tabagismo. Além disso, o câncer costuma ser silencioso em sua fase inicial, ou seja, não apresenta sintomas. Isso torna os exames preventivos essenciais para o diagnóstico precoce e aumenta as chances de cura.

Os exames de rastreamento envolvem o toque retal (avaliação digital da próstata) e a dosagem do PSA (um exame de sangue). Quando os sintomas aparecem, geralmente a doença já está em estágio avançado, dificultando as chances de tratamento curativo. Por isso, realizar os exames preventivos regularmente é fundamental.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, o rastreamento deve começar aos 45 anos para homens com fatores de risco e aos 50 anos para os demais. O tratamento do câncer de próstata depende do estágio em que a doença é diagnosticada. As opções incluem cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia ou até mesmo o acompanhamento observacional, indicado para casos específicos.

Hoje, a cirurgia pode ser realizada de forma minimamente invasiva, utilizando tecnologias como a videolaparoscopia e a robótica.

Nessas técnicas, são feitos pequenos cortes no abdômen por onde passam pinças e uma microcâmera, que transmite imagens de alta definição.

Esse tipo de procedimento proporciona pós-operatório mais confortável, com menos dor, menos sangramento, menor risco de infecção e recuperação mais rápida, permitindo ao paciente retornar às suas atividades diárias com maior brevidade.

Superar preconceitos e cuidar da saúde são atitudes fundamentais. Consulte um médico de confiança, realize os exames preventivos, mantenha uma alimentação equilibrada, controle o estresse e pratique atividades físicas regularmente.